A inspeção técnica consiste no exame periódico ou que antecede à manutenção do extintor, cuja execução requer profissional capacitado da empresa registrada junto ao INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, sem requerera desmontagem do equipamento, com a finalidade de verificar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus aspectos externos e que serve para definir o nível de manutenção a ser executado no extintor, caso necessário. A Inspeção Técnica poderá ser realizada no local, sem a remoção do extintor para a empresa registrada.
Na inspeção técnica deve-se verificar:
a) As condições do ambiente a que está exposto o extintor de incêndio, quando aplicável; b) Identificação do fabricante do extintor de incêndio; c) condições de lacração, de modo a evidenciar a inviolabilidade do extintor de incêndio, verificando se o lacre tem possibilidade de ruptura quando da utilização; d) A data da última manutenção e do último ensaio hidrostático, os prazos limites para execução dos próximos serviços, a validade dos mesmos e se são mantidas as condições que preservem a garantia dada aos serviços; e) O quadro de instruções, legível e adequado ao tipo e modelo do extintor de incêndio, e à faixa de operação indicada; f) Os aspectos dos conjuntos roscados; g) O conjunto de rodagem e transporte; h) As condições aparentes da mangueira de descarga, punho e difusor, quando for o caso; i) O corpo do extintor de incêndio e seus componentes aparentes, quanto à presença de sinais de corrosão e outros danos; j) O ponteiro do indicador de pressão na faixa de operação; k) A existência de todos os componentes aparentes; l) A desobstrução do orifício de descarga; m) No caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), os registros da massa do extintor de incêndio completo com carga (PC), da massa do extintor vazio (PV) indicados na válvula; n) No caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), a carga real de gás é realizada por meio da verificação da massa (pesagem), comparando com o valor indicado na válvula de descarga; o) No caso dos cilindros para gás expelente (ampola) com carga de dióxido de carbono (CO2), a carga real de gás é realizada por meio da verificação da massa (pesagem), comparando com o valor indicado em sua válvula de descarga, ou por meio da verificação da pressão, no caso dos cilindros para gás expelente (ampola) com carga de gás permanente (por exemplo, nitrogênio).
A frequência da inspeção técnica é de seis meses para extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2) e cilindros para o gás expelente (ampola), e de doze meses para os demais extintores. Recomenda-se maior frequência de inspeção técnica nos extintores de incêndio que estejam sujeitos a intempéries e/ou condições adversas ou severas.
O relatório de inspeção técnica deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Nome do cliente e endereço; b) Data da inspeção técnica e identificação da empresa executante; c) Identificação do extintor de incêndio; c) As condições do ambiente a que está exposto o extintor de incêndio, quando aplicável.
d) Conferência por pesagem, da carga de cilindro do extintor incêndio carregado com dióxido de carbono (CO2); e) Registros das não conformidades e determinação do nível de manutenção a ser executado no extintor de incêndio.
Com uma ampla oficina equipada com as mais diversas ferramentas e equipamentos para manutenção de extintores e mangueiras de incêndio, a Rava Campos Engenharia de Incêndio de incêndio se orgulha empresas referência da região sul do Brasil a possuir certificação de conformidade com a norma NBR 12779:2009 - Mangueiras de incêndio – Inspeção, Manutenção e Cuidados, além de possuir registro junto ao INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – para inspeção e manutenção de extintores de incêndio.
Nossa equipe recebe treinamentos contínuos, agregandoaliandoconhecimento e segurança em todos os processos da manutenção de extintores e mangueiras. Atuamos desde 1987 com assistência técnica em equipamentos de proteção e combate a incêndio. Além disto, nosso corpo técnico possui grande capacitação e certificações das mais conceituadas marcas de equipamentos de proteção e combate a incêndio.
A Rava Campos Engenharia de Incêndio também possui um plano de manutenção preventiva com roteiro de inspeção, manutenção e testes a que devem ser submetidos os sistemas, visando garantir a melhor preservação de todos os componentes das instalações. Cada plano é composto por uma sequência de atividades relacionadas a um determinado sistema.
A manutenção é um serviço de caráter preventivo e corretivo, cuja execução requer profissional capacitado da empresa, ferramental, equipamentos e local apropriados, compreendendo o exame completo do extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas condições de operação, de forma a proporcionar confiança de que o extintor de incêndio estará apto a funcionar com segurança e desempenho adequados ao combate de princípios de incêndio. A manutenção é requerida sempre após a utilização do extintor de incêndio, quando indicado por uma inspeção técnica ou de acordo com a frequência prevista no RTQ – Regulamento Técnico da Qualidade do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrialneste documento, incluindo qualquer reparo ou substituição que seja necessário, podendo, ainda, envolver a necessidade de recarga e ensaio hidrostático.
Existem 3 níveis de manutenção de extintores de incêndio e é através da inspeção técnica que é identificado o nível de manutenção requerido.
Manutenção de primeiro nível:Manutenção de caráter corretivo, geralmente efetuada no ato da inspeção técnica, que pode ser realizada no local onde o extintor de incêndio está instalado, não havendo necessidade de remoção para a empresa registrada. A manutenção de primeiro nível consiste em: limpeza dos componentes aparentes; reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão; colocação do quadro de instruções, quando necessário; substituição ou colocação de componentes que não sejam submetidos à pressão.
Manutenção de segundo nível (também conhecida como recarga):
- Manutenção de caráter preventivo e corretivo que requer execução de serviços com equipamento e local apropriados, isto é, na empresa registrada, e deve ser executada a cada 12 meses, ou conforme definido no manual de manutenção do fabricante do extintor de incêndio. A manutenção de segundo nível do extintor de incêndio deve ser realizada adotando-se os seguintes procedimentos:
- desmontagem completa do extintor de incêndio; verificação da necessidade do recipiente ou cilindro de extintor de incêndio ser submetido ao ensaio hidrostático;
- limpeza de todos os componentes e desobstrução (limpeza interna) dos componentes sujeitos a entupimento;
- inspeção visual das roscas dos componentes removíveis e verificação dimensional para as roscas cônicas dos cilindros para extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2) e cilindros para gases expelentes (ampolas);
- inspeção das partes internas, utilizando o dispositivo de iluminação interna, e externas, quanto à existência de danos ou corrosão;
- repintura, quando necessário;
- regulagem da válvula de alívio, para extintores de pressurização indireta;
- regulagem estática do regulador de pressão pertencente ao extintor de incêndio de pressurização indireta, de forma que permita a pressurização do recipiente para o agente extintor até atingir uma pressão estática de 1,4 MPa (14kgf/cm²);
- verificação do indicador de pressão, o qual não poderá apresentar vazamento e deverá indicar marcação correta quanto à faixa de operação;
- exame visual dos componentes de materiais plásticos, com auxílio de lupa, os quais não podem apresentar rachaduras ou fissuras;
- verificação do tubo sifão quanto ao comprimento, (estabelecido por meio de dispositivo que meça a profundidade do cilindro ou recipiente do gargalo ao fundo interno), integridade da rosca, existência de chanfro e demais características que possam otimizar o desempenho do extintor de incêndio;
- avaliação de todos os componentes do extintor de incêndio, realização dos ensaios pneumáticos nos componentes, podendo acarretar na realização de todos os ensaios e/ou na substituição dos componentes que não atendam as especificações técnicas ou sejam reprovados nos ensaios;
- verificação da condutividade elétrica da mangueira de descarga;
- fixação dos componentes roscados com aperto adequado, sendo que para a válvula de descarga;
- para o bujão de segurança, deve ser adotado o aperto especificado pelo fabricante da válvula;
- substituição do quadro de instruções, adequado ao tipo e modelo do extintor de incêndio;
- montagem do extintor de incêndio com os componentes compatíveis previamente verificados e aprovados, ou com componentes substituídos novos que atendam às normas, requisitos técnicos e Portarias do Inmetro aplicáveis;
- execução de recarga e pressurização do extintor de incêndio;
- colocação do anel de identificação da manutenção;
- realização do ensaio de vazamento do extintor de incêndio;
- colocação da trava e lacre;
- fixação do Selo de Identificação da Conformidade;
- fixação da etiqueta autoadesiva, contendo declaração e condições da garantia.
Manutenção de terceiro nível (também conhecida como reteste ou vistoria):
- Manutenção onde se aplica um processo de revisão total do extintor de incêndio, incluindo a execução de ensaios hidrostáticos, na empresa registrada. Os recipientes e cilindros de extintores de incêndio devem ser submetidos ao ensaio hidrostático em um intervalo máximo de cinco anos, a contar da data de fabricação ou da última manutenção de terceiro nível realizada. A manutenção de terceiro nível inclui todos os requisitos aplicáveis à manutenção de segundo nível e, adicionalmente:
- identificação do ensaio hidrostático;
- execução do ensaio hidrostático dos recipientes e cilindros destinados ao agente extintor e ao gás expelente (quando houver);
- remoção total ou parcial da pintura dos recipientes ou cilindros;
- pintura do recipiente ou cilindro;
- determinação da capacidade volumétrica;
- substituição do conjunto de segurança da válvula de descarga dos extintores de incêndio de CO2 ou cilindros para o gás expelente (arruela, disco e bujão), posteriormente ao ensaio hidrostático na válvula de descarga;
- verificação da resistência à pressão da válvula de descarga;
- verificação da resistência à pressão da mangueira de descarga.
Vale ressaltar que se os equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio como, por exemplo, extintores e mangueiras, não são verificados de forma rotineira, é evidente que não se pode assegurar sua imediata disponibilidade e efetividade. Quando é necessário que estes sistemas intervenham, é porque estamos diante de uma emergência e é preciso que funcionem corretamente desde o primeiro momento.
Inspeção e manutenção por QrCode Pensando na comodidade de seus clientes, a Rava Campos Engenharia possui o sistema SGE, um software que permite executar toda a gestão de seus equipamentos de segurança contra incêndio como Extintores. No sistema SGE o cliente tem acesso a todo o histórico de seus equipamentos e também as datas dos próximos vencimentos de manutenções. Por meio da leitura do QrCode presente no equipamento o cliente tem uma informação precisa como, por exemplo, data, hora, minuto e segundo que o vistoriador fez a inspeção em seu equipamento.
O sistema SGE também está disponível em formato mobile, permitindo ao cliente ter todo o cadastro de seus equipamentos direto no seu celular, por meio de um aplicativo. Após cada inspeção/manutenção o sistema atualiza os dados presentes no aplicativo. O SGE também permite a emissão de relatórios de inspeção que são distribuídos nas versões:
relatório de inspeção visual e relatório de não conformidades, no qual é apontado a não conformidade e uma ação corretiva proposta.